IRPF
Especialistas defendem correção da tabela
A reivindicação dos sindicatos ao governo sobre a correção da tabela de Imposto de Renda ganhou força com o aval de mais especialistas no tema se pronunciando a favor da necessidade do ajuste e defendendo que a correção é uma obrigação do Estado. É isso que demonstram matérias publicadas nos sites Bol Brasil e Agrosoft Brasil/BR, na segunda-feira (31/1).
A discussão sobre a correção da tabela partiu de um alerta do Sindifisco Nacional, que, por meio de um estudo amplamente divulgado na mídia, demonstrou a defasagem da tabela de IR desde 1995. Os cálculos do Sindicato apontam que a tabela acumula uma discrepância de 64%, até 2010. Com a falta de correção para 2011, a diferença sobe para 71,5%.
O advogado tributarista Paulo Siqueira, dentre outros, defende a correção da tabela e reforça que o reajuste é uma obrigação do Estado. "É preciso corrigir os valores básicos. Se aquele valor fica sem a devida correção, os salários aumentam, mas o poder aquisitivo continua o mesmo. É indispensável que isso ocorra", afirma Siqueira. Ainda segundo o advogado, o aumento da tributação e o congelamento da tabela são caracterizados como ato de confisco, "porque está atingindo uma faixa de contribuintes que não pode pagar a quantidade de impostos cobrados".
Reunião – Recentemente, sindicalistas se reuniram com o secretário-geral da Presidência da República, Gilberto Carvalho, para negociar a correção da tabela de Imposto de Renda. Não houve consenso entre. Os sindicalistas pedem uma correção de 6,46%, mas o governo defende um ajuste de 4,5%.
O ministro da Fazenda, Guido Mantega, chegou a afirmar que não há estudo algum por parte do governo de reajuste na tabela. A declaração de Mantega causou uma reação negativa entre os sindicalistas.
FONTE: SINDIFISCO NACIONAL/RESUMO DA SEMANA 31/01/2011 A 04/02/2011
sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011
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